Eric Silva, Lilian Romão, Nayara Carvalho e Vania Correa, da Redação; Nathália Antoniazzi, Rafael Biazão e Simone Nascimento, do Virajovem São Paulo (22/07/2009)
Tá no muro!
O jornal mural perguntou qual o grito do XIV ENA, e como resposta a galera citou a arte desvalorizada, o machismo que mata uma imediata melhoria na educação pública, questões relacionadas aos preconceitos, racismo, homofobia e demais diferenças. "Somos todos iguais! Vamos gritar ao mundo inteiro." Paulo - Campinas.
Bandeira do ENA
Uma grande bandeira foi construída contemplando os grupos participantes dos ENAs.
"Representa um pouco destes anos de ENA, eu vejo um pouco das pessoas que passaram por aqui. Pelo nome dos grupos eu vou lembrando das emoções, experiências, das pessoas, das convivências, dos ENAs passados e das coisas que eu nem conheci. Mas acho que essas coisas de lembrar mesmo que fica forte. E deixa um pouquinho da marca de cada grupo e de cada ENA." Ivens Reyner.
Juventude em foco
Ao término do terceiro dia do XIV ENA, Fábio - secretário municipal da saúde de Santa Bárbara Doeste participou de uma roda de conversa relacionando o poder público e movimentos sociais visando à saúde da juventude e da sociedade como um todo. Programas de atendimento a juventude, trabalho de ONGs e outros grupos independentes que trabalham com juventude também fizeram parte da pauta.
Comunicação
A Revista Viração facilitou o grupo que discutiu comunicação no XIV ENA. Uma carta foi aberta aos produtores de mídia e comunicação como resultado da oficina, e os jovens solicitaram alguns compromissos, entre eles está: mostrar a realidade de jovens de diferentes etnias, classes sociais, regiões, religiões, gêneros, orientações sexuais e todas as expressões da diversidade.
"O que queremos não é que a mídia abandone seus interesses comerciais e empresariais. Nosso desejo é que este poder seja exercido com responsabilidade e compromisso com questões ligadas à juventude e adolescência do Brasil." Participantes da oficina de Comunicação e Juventude do ENA 2009.
Um dia só é pouco!
Foi com essa sensação que os/as adolescentes e jovens saíram dos mini-cursos. "Uma rede não é só encher uma caixa de e-mails" Diz Kakau da Assessoria de juventude - Rio Claro - SP durante o mini-curso Redes e Movimentos Juvenis facilitado por Claudia Vasconcelos e Ilca Márcia do Grupo Curumim, Recife - PE. Este foi um dos seis mini-cursos que rolaram durante a manhã e a tarde do dia 21. O mini-curso tratava, dentre outras coisas, das propriedades básicas de uma rede e os elementos básicos de sustentação, tais como: células de consumo que são os grupos, a produção para que os grupos busquem em sua fonte e passem a nutri-la também, conexão entre os grupos que precisam se comunicar e o fluxo de informação.
Grita Aí !!!
"Estamos todos integrados, está uma discussão bem gostosa. Discutimos o que nos influência hoje, daí levantamos monte de pauta: mídia, igreja, família, ideologia, conhecimento..." Diz Caio Rodolfo GAM - São José dos Campos - SP sobre o mini-curso Cultura e Diversidade.
"Interessante porque absorvemos mais conhecimento das coisas, um está soltando coisas para o outro. Acho o tema aborto bem interessante porque é o que acontece hoje em dia, e sempre discutimos muito o tema, mas nunca chegamos a um consenso por que sempre ficam pessoas contra e a favor." Diz Gabriela Serúdio do IBEAC - São Paulo - SP sobre o mini-curso de Gravidez, aborto e adolescência.
Casa da Mãe Joana
Nos quartos do alojamento foram colados papéis para que cada grupo conte algumas histórias que rolou durante esses dias. Vejam algumas...
"No dia 20 pela madrugada ouvia-se a Murta que Geme. Não sabemos se era a Murta, mas que gemia, gemia."
"Um cara, que não vou dizer quem, abaixou para pegar o tênis e ao empinar a bunda sem querer, soltou um pum! Kkk".
EDITORIAL
A Rede MAB - Movimento de Adolescentes do Brasil, existe oficialmente desde 1998, quando os (as) participantes do VIII Encontro Nacional de adolescentes - ENA que aconteceu em Rio Claro decidiu que as discussões deveriam ter uma continuidade e daí retirar demandas que viessem a fortalecer as ações desenvolvidas por grupos e instituições que o compõe, com trocas de experiência e cooperação mútua. O ComunEna é o principal canal de comunicação dentro do ENA onde os(as) adolescentes, jovens e adultos se somam levando entretenimento, reflexões e muita informação para participantes do encontro. Nas duas ultimas edições, o ComunENA tem contado com apoio da Revista Viração.
domingo, 26 de julho de 2009
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